A Secretária de Estratégia e Governança, Meirielle, iniciou a reunião apresentando o Ipê Lab e detalhou as atribuições do laboratório. Na sequência, apresentou a proposta de ações do Ipê Lab para 2024, ressaltando como essas ações contribuirão para a Justiça Federal, demonstrando a intersecção com o cumprimento da meta 9 e da Linguagem Simples.

Para a JF: 1) Página de inovação da JF no site do CJF (específica); 2) canal online permanente de coleta de problemas/proposições da JF; 3) Integrar a Rede de Laboratórios das JF – soluções, talentos, contatos, canal de comunicação (não sobrepor o Renovajud, mas fomentar esse canal e democratizar soluções e talentos, disseminar conhecimentos e ter contato mais próximo); 4) conectar soluções dos laboratórios da JF (Selo JF, implementação em âmbito nacional, banco de soluções); 5) desenvolvimento colaborativo – otimizar recursos, pessoas, contratações e outros (Meta 9); 6) capacitação contínua – 1º e 2º grau (curso Encantar para a JF).

Meta 9 /2024 – Estimular a inovação no Poder Judiciário: proposta de implantar dois projetos oriundos do laboratório de inovação, com a participação de pelo menos um laboratório de outro tribunal, com avaliação de benefícios à sociedade e relacionados à Agenda 2030.

Foi apresentado o comparativo do Glossário 2023 com a proposta 2024 (ainda não aprovada) que abrange os indicadores: P9.1 projeto (agenda 2030) cadastrado na plataforma Renovajud e utilizando a principiologia da gestão da inovação, com métricas de avaliação de benefícios à sociedade; P9.2 projetos elaborado ou executado em parceria com outra instituição; P9.3 percentual de execução do projeto previsto para 2023 (trimestral); P9.4 tribunal identificou benefícios na execução do projeto.

Proposta do CJF: um dos projetos da Meta 9 ser desenvolvido de forma colaborativa por todos os TRFs. Prazos: até 31/05/24 para cadastro do projeto no Renovajud (definição da oportunidade, agenda 2030; Ideação; Prototipação; Validação; Definição do projeto). Até 31/12/24 desenvolvimento e identificação dos benefícios (desenvolver o projeto, identificar/medir os benefícios, divulgar os resultados do Renovajud).

No segundo momento, foi aberto para perguntas:

Rosângela perguntou sobre a possibilidade de incluir a Justiça Estadual, sendo respondido que sim, mas a ideia é que pelo menos um dos projetos envolvesse a Justiça Federal.

Dra Raecler expôs que já identificaram que há problema comum para todas as regiões, exemplo: cadastramento de sistemas eletrônicos. Hoje conseguem extrair dados que são importantes, mas há ajustes em cada instância. Apresentou proposta para o projeto ser de uniformização e higienização desses dados. Sugeriu baterias de oficinas em que essa uniformização fosse tratada.

Vanessa elogiou a iniciativa e mencionou importância de na hora de definir o escopo ser mais cuidadoso e não focar em algo tão grande. O fato de ter um projeto único já é inovador.

Pedro Oishi sugeriu fazer algumas sessões para identificar problemas comuns, ter área estratégica e de inovação trabalhando juntas.

Robson se preocupou com o prazo, de ter o projeto pronto em 1 ano. Maria Aparecida Mendes (TRF1) corroborou dessa preocupação.

Alexandre Antonini (TRF4) destacou a questão de o objetivo trazer benefícios à sociedade, que precisa ser considerado na definição do escopo do projeto.

Márcia Ditzel (JFPR) disse que estamos acostumados a fazer a inovação de dentro para fora. Ressaltou a dificuldade de discutir o tema naquele momento.

Fernando (Iluminas) destacou que a proposta é uma oportunidade de melhoria e de atuação em conjunto, principalmente com o apoio do CJF.

Gisele Fessore destacou que atuar juntos pensando em âmbito nacional atende ao que os grupos de laboratoristas vêm discutindo, é agregador. Considera necessário primeiro realizar encontros para definir um rol de problemas e depois categorizar. Deliminar o produto mínimo viável (MVP), identificar o que podemos fazer e como, pensando também em como medir isso.